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Beber água ajuda a emagrecer, tratar o intestino preso e melhorar a qualidade da pele. Além disso, a água é muito importante para o metabolismo porque todas as reações químicas do organismo precisam de água, assim como a produção de enzimas e saliva para digestão. Os benefícios da água existem quando se bebe água sempre, mas no verão e em regiões secas onde a água é perdida através da pele e do suor em maior quantidade, beber água constantemente é ainda mais importante.

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Wikipedia

Resultados da pesquisa

MAIS DE 70% DO CORPO É COMPOSTO DE ÁGUA!

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Criar o hábito de beber água

Beber água em jejum faz bem porque ela estimula o sistema gastrointestinal após um longo período de jejum, melhorando o funcionamento dos intestinos. A água é vital para o controle da temperatura corporal, digestão, circulação sanguínea e a formação de urina. Apesar dos sucos, sopas e frutas conterem água, é muito importante beber água na sua forma natural, pois o corpo perde água ao respirarmos, pelas fezes, suor e pela urina. A quantidade de água que se deve beber varia de acordo com a idade do indivíduo. É importante saber a quantidade de água que se pode tomar por dia.Fonte: http://www.tuasaude.com/beber-agua/

Sede é sinal de Desidratação

É importante saber a quantidade de água que se pode tomar por dia porque o consumo de água em excesso faz mal, especialmente em caso de insuficiência renal.(Insuficiência renal aguda é a perda súbita da capacidade de seus rins filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue.) A sede é o primeiro sintoma de desidratação, por isso, não é necessário esperar ter sede para beber água. Outros sinais de desidratação são boca seca e urina amarela-escuro e com cheiro forte. ​​Caso o indivíduo apresente estes sintomas, é recomendado beber água, soro fisiológico, soro caseiro ou água de coco e se os sintomas persistirem, é aconselhada uma consulta médica.

Beber água ajuda a emagrecer, tratar o intestino preso e melhorar a qualidade da pele. Além disso, a água é muito importante para o metabolismo porque todas as reações químicas do organismo precisam de água, assim como a produção de enzimas e saliva para digestão. Os benefícios da água existem quando se bebe água sempre, mas no verão e em regiões secas onde a água é perdida através da pele e do suor em maior quantidade, beber água constantemente é ainda mais importante.

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Campos Elétricos e Magnéticos

Written By Super Fortes on domingo, 16 de agosto de 2015 | 11:14

Exposição humana a campos elétricos e magnéticos

Por Miracyr Assis Marcato

Publicado em 9 de dezembro de 2013
O número crescente e a multiplicidade de casos de câncer e doenças degenerativas que afetam a saúde das populações tem provocado uma corrida dos países, centros de pesquisa, agências e organizações na busca das possíveis origens e soluções desses graves problemas que provocam prejuízos à sociedade e infligem ingentes sofrimentos a milhares de pessoas em todo o mundo. Essa alta incidência carcinogênica tem sido atribuída a uma diversidade de causas entre as quais se situam fatores genéticos, hábitos de vida (fumo, stress, sedentarismo) alimentação, poluição ambiental, agentes químicos, radiações solares, nucleares, geofísicas e eletromagnéticas entre outras.

Na questão das emissões eletromagnéticas a legislação brasileira – Lei 11.934 de 5/05/2009 estabeleceu que fossem adotados, especialmente nos setores elétrico e de telefonia, os limites recomendados pela Organização Mundial de Saude – OMS com base nos “Guidelines for Limiting Exposure to Time –Varying Electric and Magnetic Fields”(Diretrizes para limitação da exposição a campos elétricos e magnéticos variáveis ao longo do tempo) da ICNIRP-International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection.

A CNIRP (Comissão Internacional de Proteção Contra as Radiações Não Ionizantes) é uma entidade sem fins lucrativos, com sede na Alemanha, formada por um corpo de especialistas independentes dedicados à pesquisa de soluções das importantes questões relacionadas com os possíveis riscos para a saúde humana derivados da exposição às Radiações Não Ionizantes (RNI) que incluem todas as radiações e campos do espectro eletromagnético que normalmente não possuem energia suficiente para ionizar a matéria. As RNI se caracterizam por apresentarem energia por fóton inferior a 12 eV, o que equivale a comprimentos de onda superiores a 100 nm e frequências inferiores a 3 × 1015 Hz. Entre elas estão as emissões produzidas pela corrente elétrica em frequência industrial (50Hz/60HZ) e as Radiofrequências (RF) que se referem à energia eletromagnética na gama de 3 kHz a 300 GHz aí incluídos os telefones celulares que operam nas faixas de 3G (850 MHz-2100 MHz) e 4G (2500 MHz-2690 MHz), equipamentos de diagnóstico e procedimentos médicos e diversos tipos de eletrodomésticos como os fornos de Micro-ondas que trabalham na faixa de 2,45 GHz.

Diz a CNIRP que “estudos epidemiológicos demonstraram, de forma consistente, que a exposição quotidiana crónica de baixa intensidade (acima de 0,3 μT – 0,4 μT) a campos magnéticos à frequência industrial está associada a um aumento do risco de leucemia infantil. A IARC* classificou estes campos como possivelmente cancerígenos. Contudo, não foi comprovada uma relação causal entre os campos magnéticos e a leucemia infantil nem foram comprovados quaisquer outros efeitos em longo prazo. A ausência de causalidade comprovada significa que este efeito não pode ser tratado pelas limitações básicas. Ainda assim, entidades como a Organização Mundial de Saúde (2007a e b) e outras têm vindo a emitir pareceres e recomendações adicionais sobre a gestão de riscos, incluindo considerações sobre medidas de precaução”.

*International Agency for Research on Cancer. Static and extremely low frequency electric and magnetic fields. Lyon, France:IARC; IARC Monographs on the Evaluation of Carcinogenic Risk to Humans Volume 80; 2002.

A ICNIRP salienta que a proteção das pessoas expostas a campos eléctricos e magnéticos pode ser garantida se forem cumpridos todos os limites e demais aspectos de suas diretrizes básicas citadas acima, mas ela não tem poder mandatório para estabelecer restrições obrigatórias cabendo aos governos promulgar leis e normas que regulamentem a sua correta aplicação.

1) Energia Elétrica

Como as restrições e os efeitos são distintos conforme a frequência de operação e área de utilização das fontes emissoras coube à Aneel o estabelecimento no Brasil das Normas referentes aos limites à exposição humana a campos elétricos e magnéticos originários de instalações de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, na frequência industrial de 60 Hz.
Em suas especificações para o projeto de novas linhas de transmissão em alta tensão a ANEEL estabelece os seguintes parâmetros em relação às radiações eletromagnéticas:

a) Corona visual
Cabos, acessórios e ferragens das cadeias de isoladores não devem apresentar o efeito corona visual em 90% do tempo para as condições atmosféricas predominantes na região atravessada pela linha de transmissão.

b) Rádio-interferência
A relação sinal/ruído no limite da faixa de segurança, deve ser no mínimo, igual a 24 dB, para 50% do período de um ano. O sinal adotado para cálculo deve ser o nível mínimo de sinal na região atravessada pela linha de transmissão, conforme resolução da Anatel.

c) Ruido audível
O ruído audível no limite da faixa de segurança deve ser, no máximo , igual a 58 dBA em qualquer uma das seguintes condições não simultâneas: durante chuva fina (0,00148mm/min); durante névoa de 4 (quatro) horas de duração; ou durante os primeiros 15 (quinze) minutos após a ocorrência de chuva.

d) Campo elétrico
Devem ser atendidas as exigências da Resolução Normativa ANEEL nº398, de 23/03/2010.

e) Campo magnético
Devem ser atendidas as exigências da Resolução Normativa ANEEL nº398, de 23/03/2010.

Essa Resolução Normativa nº 398 de 23/3/2010 fixou para o Público em Geral os Níveis de Referência do Campo Elétrico no limite da faixa de segurança das instalações elétricas em 4,17 kV/m (4170 V/m) e do Campo Magnético em 83,3 µT (micro Teslas) ou 833 mG (mili Gauss) em conformidade com os limites estabelecidos pela ICNIRP nos “Guidelines for Limiting Exposure to Time-Varying Electric and Magnetic Fields (1 Hz – 100 kHz) publicado na Health Physics 99(6):818-836; 2010

O tema das radiações eletromagnéticas é tratado também nas normas do IEEE respectivamente: IEEE Std.C95.6 - 2002 para frequências abaixo de 3 kHz e IEEE Std.C95.1 – 2005 para frequências entre 3 kHz e 300 GHz.

2) Telecomunicações
A Anatel, usando as mesmas fontes de referência acima citadas, manteve as Normas para Telecomunicações de 9 kHz a 300 GHz que já constavam da Resolução nº303 de 02/07/2002 onde os níveis toleráveis segundo as recomendações da ICNIRP estabelecem como limites para a faixa de frequências de 3GHz a 300 GHz, uma Intensidade de Campo Elétrico de 61 V/m, uma Intensidade de Campo Magnético de 0,16 A/m, uma Densidade de Fluxo Magnético de 0,20 µT e uma Densidade de Potência de 10 W/m². Sobre as possíveis influências danosas à saúde do uso continuado dos aparelhos celulares a CNIRP informa que as pesquisas e a colaboração com outras entidades especializadas prosseguem e relata: “Nos últimos 15 anos o uso dos telefones celulares evoluiu de uma atividade pouco comum para outra que hoje conta com mais 4,6 bilhões de usuários em todo o mundo. Há, contudo, uma preocupação pública sobre a possibilidade de que os celulares possam causar câncer, especialmente tumores cerebrais. Embora subsista alguma incerteza, a tendência da evidência acumulada é crescente contra a hipótese de que o uso do celular possa causar tumores cerebrais em adultos. De momento faltam maiores dados sobre tumores infantis e por períodos maiores do que 15 anos de uso.”

A urbanização crescente e a melhoria das condições de vida das populações mundiais dependem de suprimentos crescentes de energia e telecomunicações com segurança de abastecimento, qualidade, quantidade e razoabilidade de custos, exigindo uma administração competente, profissional e sem alarmismos dos riscos inevitáveis que lhes são inerentes. Isso só os bons projetos de engenharia oferecem através de uma visão integral e holística dos problemas, a estrita obediência às normas e regulamentos, um planejamento correto e execução, operação e manutenção adequadas.

por Rubens Venâncio dos Santos, Antônio José Gomes e Rosilene Gomes

Wikipédia

Radiações não ionizantes são as radiações de frequência igual ou menor que a da luz (abaixo, portanto, de ~8x1014Hz (luz violeta)). Geralmente a faixa de frequência mais baixa do UV (UV-A ou UV próximo) também é considerada não ionizante ainda que ela e até mesmo a luz pode ionizar alguns átomos.

Dependendo da quantidade de energia, uma radiação pode ser descrita como não ionizante ou ionizante.

Radiações não ionizante possuem relativamente baixa energia. De fato, radiações não ionizantes estão sempre a nossa volta. Ondas eletromagnéticas como a luz, calor e ondas de rádio são formas comuns de radiações não ionizantes. Sem radiações não ionizantes, nós não poderíamos apreciar um programa de TV em nossos lares ou cozinhar em nosso forno de microondas.

Altos níveis de energia, radiações ionizantes, são originadas do núcleo de átomos, podem alterar o estado físico de um átomo e causar a perda de elétrons, tornando-os eletricamente carregados. Este processo chama-se "ionização".

Um átomo pode se tornar ionizado quando a radiação colide com um de seus elétrons. Se essa colisão ocorrer com muita violência, o elétron pode ser arrancado do átomo. Após a perda do elétron, o átomo deixa de ser neutro, pois com um elétron a menos, o número de prótons é maior. O átomo torna-se um "íon positivo".

Elas não alteram o átomo mas ainda assim, algumas, podem causar problemas de saúde. Está demonstrado, por exemplo, que as microondas podem causar, além de queimaduras, danos ao sistema reprodutor. Existem também estudos sobre danos causados pelas radiações dos monitores de computador CRT (Cathode Ray Tube, Tubo de Raios Catódicos) por radiações emitidas além da radiação X, celulares, radiofreqüências, e até da rede de distribuição de 60Hz[1] . Todavia, essas "comprovações" ainda estão no campo teórico, por exemplo, no estudo de influência das radiações emitidas pelos monitores de vídeo do tipo Tubo de Raios Catódicos (CRT)[2] , foram investigados apenas 10 indivíduos e estudados apenas um dos processos do ciclo celular, o mitótico, e deste que se divide em duas fases (mitose e citocinese), foram estudados apenas uma das quatro etapas da mitose, a metáfase. Além, o resultados demonstraram uma variação de apenas 2,6% de anomalias na fase analisada em ralação ao grupo de controle, isto é, irrelevante para considerar visto que no pequeno grupo analisado, muitos indivíduos podem ser já portadores de doenças genéticas. Ou seja, todos os estudos nesse campo ainda são superficiais e teóricos.

Mecanismo de ação no corpo humano

Um longo período sobre o efeito de uma radiação pode causar problemas. A radiação não ionizante é absorvida por várias partes celulares, mas o maior dano ocorre nos ácidos nucléicos, que sofrem alteração de suas pirimidas. Formam-se dímeros de pirimida e se estes permanecem (não ocorre reativação), a réplica do DNA pode ser inibida ou podem ocorrer mutações.

Inversão geomagnética

Inversão dos Polos e do Campo Magnético da Terra

Mudança nos Pólos norte e sul e a Inversão do campo magnético da Terra.
Um número crescente de cientistas está começando a se preocupar de que a mudança dos pólos magnéticos  já parece estar em curso e que isso seja o verdadeiro motivo por trás da aceleração das mudanças climáticas em todo o planeta.
Não seria somente a ação do homem, a poluição do ar, a atividade vulcânica subterrânea e SUBMARINA e o consequente aquecimento dos oceanos, 0 degelo das calotas polares, mas também as mudanças em nosso SOL …

torus 
Um campo eletromagnético fluindo sobre os dois polos de seu eixo central Norte e Sul, resultando em um Tórus.

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com
POR EYE – PUBLICADO EM ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E AS MUDANÇAS DA TERRA E MUDANÇA DE PÓLOS  E ATIVIDADES SÍSMICAS
… Que como consequência já estariam provocando o começo lento e inevitável de uma mudança dos POLOS MAGNÉTICOS NORTE/SUL DA TERRA, fato que se imagina que já aconteceu e causou a destruição de civilizações inteiras no passado (Atlântida) e que seria um fator importante nas extinções em massa de populações do planeta. A NASA descobriu recentemente e divulgou informações sobre uma violação, mudança importante no campo magnético da Terra.
Esta quebra no campo magnético da Terra sozinho, na medida em que está permitindo que os ventos solares altamente carregados energeticamente entrem-PENETREM na atmosfera da Terra, é suficiente para realmente atrapalhar e mudar o clima em todo o planeta. Não só esta aceleração na mudança dos pólos magnéticos estaria bagunçando o clima planetário, mas ela também pode ter efeitos importantes sobre geopolítica global. Estas mudanças magnéticas não só são capazes de causar enormes super tempestades globais, mas pode causar o colapso da civilização planetária, em diferentes culturas e levar países inteiros ao colapso, até mesmo servindo como desculpa para entrarem em guerra uns com os outros.

Tudo ainda continua a ser visto e analisado cientificamente, mas a reversão magnética dos pólos da Terra parece estar se acelerando e aumentando rapidamente e está afetando os padrões climáticos mundiais. A verdadeira questão é o quão ruim as coisas vão começar a ficar antes que tudo se instale em um retrocesso sem retorno até que se estabilize em um “novo estado normal?” Em um determinado momento da história humana, se pensava que o Pólo Norte estava na área que é hoje conhecida como a Baía de Hudson.
Se a área da Baía de Hudson foi a última localização do Pólo Norte, para onde ele vai mais tarde? (pelos dados atuais ele parece estar se mudando para o interior da Rússia, a uma velocidade de 55 km por ano) E quão ruim as super tempestades e mudanças climáticas no planeta se transformarão antes de tudo se estabilizar em novos paradigmas? E poderemos parar de culpar uns aos outros por estarmos causando isso e trabalharmos juntos para sobreviver e manter a civilização intacta?
Centro Nacional de Dados Geofísicos do N.O.A.A. mantém um conjunto de dados anual das coordenadas da localização exata do  pólo norte magnético, voltando até o ano de 1590, derivado de medidas iniciais a partir de localização de navios para as técnicas modernas atuais. Notando que tem havido muita comunicação de mudança de pólo, ultimamente, até o ponto onde o fenômeno está realmente causando questões do mundo real, tais como fechamentos temporários de aeroportos, mudanças nas suas coordenadas que são pintadas nas cabeceiras das pistas de pouso e decolagem, uma investigação mais profunda estava  sendo necessária.
Depois de transferir os 420 anos de registros de dados da posição do pólo norte do Geo Data Center do NOAA, configurá-lo para caber em uma planilha do Excel, adicionando uma fórmula complicada para determinar a distância exata entre 2 conjuntos de coordenadas de latitude e longitude, aplicando a fórmula a cada ponto de dados da série, e, finalmente, planejar tudo isso em um gráfico visual, é alarmante descobrir o aumento da rapidez e uma brutal aceleração de deslocamento do pólo norte em apenas e tão somente nos últimos 10 a 20 anos. (GlobalRumbling)
Gráfico de deslocamento anual do pólo norte magnético durante os últimos 420 anos, mudança que se ACELEROU DRASTICAMENTE NOS ÚLTIMOS 20 ANOS (indicado pela seta vermelha no final do gráfico)
Desde 1860, a mudança dos pólos magnéticos bem mais do que duplicou a cada 50 anos. Isso é bastante significativo. Durante os últimos 150 anos, a mudança de pólo tem ido na mesma direção. Durante os últimos 10 anos, o pólo norte magnético se deslocou quase metade da distância total dos últimos 50 anos! Em outras palavras, a mudança do pólo NORTE aparentemente se acelerou substancialmente. Não se sabe se a mudança vai acelerar mais ainda ou se desacelerar nos próximos anos. Alguns dizem que uma inversão dos pólos da Terra já estaria atrasada, e esses fenômenos podem ser indicadores de que o início do processo de reversão JÁ COMEÇOU e de ser irreversível. (ModernSurvivalist)

A  hipótese de mudança de pólo magnético não deve ser confundida com a inversão geomagnética, a reversão periódica do campo magnético da Terra (efetivamente também mudando os pólos norte e sul magnéticos). A Inversão geomagnética tem mais aceitação na comunidade científica que a hipótese de deslocamento do pólo. A hipótese de mudança de polaridade é quase sempre discutida no contexto da Terra, mas outros corpos do Sistema Solar podem ter experimentado reorientação axial polar durante suas existências. A teoria diz que a crosta externa da Terra mudou e se moveu várias vezes no passado e que se moverá novamente no futuro.

Mudança do Polo Norte de acordo com os dados do NOAA, nos últimos 400 anos, com grande aceleração nos últimos 50 anos.
Uma inversão geomagnética é uma alteração na orientação do campo magnético terrestre de tal modo que as posições de polo sul e norte magnético  tornam-se trocadas definitivamente. O pólo norte magnético da Terra atualmente está à deriva do norte do Canadá para o interior da Rússia, na Sibéria com uma taxa anual de 55 km p/ano e atualmente em RÁPIDA aceleração. Também é desconhecido se esta deriva irá continuar a acelerar e na mesma taxa atual.

A Sociedade humana planetária atual com a sua dependência de energia elétrica e efeitos electromagnéticos (por exemplo, rádio, comunicações por satélite, telefonia celular, transmissão de sinais de televisão, internet, produção e distribuição de energia elétrica, localização global/GPS) pode ser extremamente (É MUITO) vulnerável a apagões  tecnológicos no caso de uma reversão de campo magnético completo da Terra.

O Campo Geomagnético da Terra está passando por uma reversão. Não se sabe quando ela será concluída, mas já está bem encaminhada, vai continuar em 2013 e para além. O campo está se enfraquecendo com conseqüências de que a irradiação do sol e vindas do espaço profundo estar penetrando em nossa atmosfera. Mas a inversão também significa mudanças profundas acontecendo no interior da terra, com consequências de terremotos em locais que não estão familiarizados com eles e novos vulcões surgindo. Durante a inversão, podemos experimentar um aumento considerável da atividade sísmica, mesmo um enxame de terremotos.

As mudanças do Polo Norte desde 80 mil anos atrás, em quatro posições, sendo a de número 4 a situação “atual” que esta em mudança para o interior da Rússia.


Três novos vulcões estão nascendo em vários locais submarinos do Oceano Pacífico neste momento. A reversão do Campo Geomagnético é um produto das mudanças que acontecem no interior da Terra. O núcleo está girando ligeiramente mais depressa do que a crosta externa que foi reduzida sua velocidade pelo efeito de arrastamento da lua através das marés. A rotação diferencial é o que gera o campo magnético. Como o núcleo gira, as linhas do campo magnético se comportam como o que acontece na superfície do sol quando o sol tem rotação diferencial do seu equador aos polos. A rotação diferencial em ambos os casos se estende as linhas do campo magnético, de modo que elas se enrolam em torno do sol ou da Terra.

Em um determinado momento, em cada caso, o campo magnético encaixa as linhas e o campo se inverte e se reconstrói.O fluxo diferencial do sol ocorre muito mais rapidamente do que o da terra, de modo que o ciclo magnético do sol ocorre em cerca de 22 anos, em média. A Terra demora mais e é aperiódica devido ao enrolamento mais lento e a interação com a lua, o sol e dos demais planetas. Inversões de campo típicos pode levar centenas de milhares ou até milhões de anos.

O estado atual da geomagnetosfera é muito caótico sem orientação norte-sul definitiva dos  pólos . Em vez disso, é uma colcha de retalhos de pólos em todo o lugar. É análogo ao da superfície do sol durante um período máximo de manchas solares, onde existem muitos campos acoplados por meio de  pares de manchas solares. Os restos do campo principal ainda existem, mas está enfraquecendo, com o pólo sul magnético mais perto do equador do que o pólo norte magnético. Imagens de satélite mostram que o campo global tem quebrado em muitas regiões locais com abundância de zonas neutras entre eles onde a radiação solar e cósmica pode chegar a penetrar até superfície da terra livremente, exceto pela atmosfera.

Em março de 2010, o Space Weather (Clima Espacial) da NASA nos disse duas coisas. O primeiro é que o campo magnético da Terra já esta quase a zero em sua força total, quebrado em centenas de pequenos campos acoplados. O sol no momento esta relativamente calmo na emissão de flares de acordo com o que é observado pela atividade solar na terra. Estas  zonas magnéticas estão mudando continuamente e há um presságio de mudança. Parece que o campo geomagnético estará globalmente neutro em torno de 2012/2013.

O campo eletromagnético do planeta é responsável pelas condições favoráveis da existência de vida em abundancia na superfície planetária. Qualquer alteração de intensidade e/ou colapso momentâneo causará um enorme impacto em toda a nossa civilização.

Exatamente agora, a Terra está aberta à penetração de radiação ionizante de todas as fontes, mas o clima solar local e o cósmico esta relativamente calmo. Mas isso não vai continuar assim e é difícil saber com antecedência quando um evento de radiação virá do cosmos em geral. Com o sol, podemos ter um ou dois dias de antecedência a respeito de um evento de emissão de nuvem carregada de prótons, mas não para os raios gama, uma vez que vai bater no momento em que vemos sinais como uma ejeção de massa coronal.

Onde os campos magnéticos caóticos estão no seu ponto mais fraco, é exatamente por onde as auroras polares vão nos mostrar e nos alertar de que se aproxima a radiação. A radiação ionizante significa um aumento de orientação na  mudança evolutiva  e doenças relacionadas com a mesma. Um sinal dos tempos é o aumento na atividade sísmica, inclusive em regiões que são considerados geologicamente estáveis e não sujeitas a terremotos. (Newsolio)

A Magnetosfera da Terra é o que gera os pólos magnéticos do planeta. Ele também nos protege do vento solar prejudicial que emana do Sol e da radiação de fora do nosso sistema solar. Envelopa a Terra e se estende para fora da atmosfera. É por isso que as missões para a Lua e outros planetas são prejudicadas pela radiação, mas as missões em órbita sofrem menos.

AMASCampo magnético total da Terra, sobre o Brasil na área azul mais escura (acima) existe a AMAS, a Anomalia Magnética do Atlântico Sul (Anomalia Magnética do Atlântico Sul, AMAS ou SAA do inglês, South Atlantic Anomaly; ), observar que as linhas de campo na região formam uma figura que se assemelha a um bico de um pato, por isso é chamada “El Pato”.
Os cientistas sabem que a inversão dos polos já aconteceu muitas vezes no passado. A orientação da direção dos grãos magnéticos que permeiam sucessivamente a crosta da Terra, particularmente do fundo do mar são a peça principal da comprovação desse fato. Quando a rocha é nova e foi derretida os grãos magnéticos são livres para se alinharem com o campo magnético vigente. Na medida que a rocha esfria, os grãos estão congelados no tempo. Como o fundo do mar se expande para fora (no Atlântico), é regularmente listrado com as rochas orientados em direções diferentes. Isso indica que os pólos magnéticos já se inverteram muitas vezes ao longo da história da Terra.
The South Atlantic Anomaly, a Anomalia (magnética) do Atlântico Sul (ou SAA) é a região interna do cinturão de radiação de Van Allen da Terra faz sua maior aproximação na superfície do planeta. Assim, para uma dada altura, a intensidade da radiação é maior nesta região do que noutro local. Os cinturões de radiação de Van Allen são simétricos com o atual eixo magnético da Terra, que está inclinado em relação ao eixo de rotação da Terra em um ângulo de ~ 11 graus.
Além disso, o eixo magnético é deslocado a partir do eixo de rotação por ~ 450 km (280 milhas). Por causa da inclinação e deslocamento, o interior do Cinturão de Van Allen está mais próximo da superfície da Terra sobre o oceano Atlântico sul (a maior parte sobre o BRASIL), e mais distante da superfície da Terra ao longo do Oceano Pacífico Norte.

 Alguns cientistas acreditam que essa anomalia é um efeito colateral da reversão geomagnética. Isto pode resultar de um mal-entendido da literatura existente, que menciona um enfraquecimento lento do campo geomagnético como uma das várias causas para as mudanças nas fronteiras da SAA desde a sua descoberta. O que é verdade é que, como o campo geomagnético continua a se enfraquecer, o interior do Cinturão de Van Allen vai se aproximar da Terra, com um aumento proporcional do SAA em determinadas altitudes.
A porção de maior intensidade da SAA deriva para o oeste, a uma velocidade de cerca de 0,3 graus por ano, e é visível nas referências listadas abaixo. A velocidade de deriva da SAA é muito próxima do diferencial de rotação entre o núcleo da Terra e a sua superfície, que estima-se estar entre 0,3 e 0,5 graus por ano. (MaritimeConnector)
A Anomalia do Atlântico Sul (SAA) é conhecida por estar crescendo em extensão e se espalhando desde a costa oeste da África do Sul, em direção ao Brasil, na medida em que o campo magnético interno da Terra se enfraquece rapidamente nesta região. Esta pode ser uma evidência inicial de uma futura reversão na direção do campo magnético interno da Terra. Não sabemos em detalhes exatamente o que ocorre durante essas inversões, incluindo as mudanças observadas no campo magnético e o tempo que uma reversão do campo magnético leva para se completar. No entanto, estes fatores são importantes para saber onde o risco de radiação pode ser aumentado e como a atmosfera pode responder.
O campo magnético da Terra tem tido muitos altos e baixos e reviravoltas em seu passado. A última reversão foi de cerca de 800 mil anos atrás (n.t. na realidade foi há apenas 13 mil anos atrás, evento que ficou registrado como o dilúvio de Noé, mas foi o afundamento final da última Ilha/continente de Atlântida). Assim, a Terra é conhecido por ser capaz de voltar a gerar o seu campo magnético e tem feito isso durante a pré-história humana. Compreender o desenvolvimento da SAA pode, portanto, ser significativo para a compreensão do processo de reversão e seu impacto sobre a vida e o meio ambiente natural do planeta. (BrittishGeologicalSurvey)

A Mudança polar e o aumento dos Terremotos
O aumento considerável no número de fortes terremotos nos últimos anos pode estar relacionado com o fenômeno da mudança magnética polar, e ambos são subprodutos do núcleo  externo líquido de ferro turbulento em ebulição da Terra, se agitando em torno de um núcleo de ferro interno sólido tão quente como o Sol e girando mais rápido do que o rotação externa do próprio planeta.
O Manto e a crosta da Terra estão flutuando em cima de um mar tempestuoso de condutores de eletricidade de ferro fundido líquido que produz o campo magnético do planeta pelo chamado efeito Dinamo. O pólo norte magnético foi localizado pela primeira vez em 1831 e tem sido regularmente monitorado até a medição mais recente tomada há algum tempo atrás, em 2001. Durante esse tempo, o pólo se moveu a uma incrível distância de 1,100 km. Na verdade, desde 1970, o pólo vem se movendo muito mais rápido, a partir de 10 km para 40 km por O deslocamento polar é causado por alterações substanciais na circulação do núcleo externo de ferro fundido da Terra.
O Dr. Tony Phillips de  Science News – NASA indicou os seguintes detalhes sobre reversões polares. Cerca de 400 reversões de deslocamento polar já teriam ocorrido durante os últimos 330 milhões anos, enquanto o intervalo médio entre reversões durante os tempos geológicos recentes tem sido de cerca de 200 mil anos. A última reversão de campo magnético da Terra ocorreu cerca de 780.000 anos atrás, e que hoje, aparentemente, uma nova reversão já estaria muito atrasada. A maioria das evidências recolhidas a partir de análise de certos tipos de rocha indica que um processo de reversão do deslocamento polar pode levar 1.000 ou até 8.000 anos para ser concluído. 
No entanto, há também relatos e registros do próprio processo se completar muito, muito mais rápido do que isso, sendo o mais famoso a partir de medidas tomadas de rocha de lava nas  Montanhas Steens, no Oregon, que indicam que o campo magnético foi mudando até 6 graus por dia, durante um deslocamento polar especial cerca de 16 milhões de anos atrás. Tudo o que estamos vendo aqui ultimamente em relação ao deslocamento magnético polar  da Terra e os terremotos atualmente, tudo pode estar relacionado e pode ser reflexos de mudanças que estão ocorrendo nas profundezas da Terra abaixo de nossos pés. (Survivalist Moderna)









por Rubens Venâncio dos Santos, Antônio José Gomes e Rosilene Gomes


Uma inversão geomagnética é a mudança de orientação do campo magnético terrestre de tal forma que o norte e o sul magnéticos são intercambiados. Estes eventos implicam frequentemente um declínio prolongado da intensidade do campo seguido por uma recuperação rápida após o estabelecimento da nova orientação. Estes eventos ocorrem a uma escala de dezenas de milhar de anos ou mais, tendo a mais recente (a inversão de Brunhes–Matuyama) ocorrido há 780 000 anos.

História

No início do século XX os geólogos repararam pela primeira vez que algumas rochas vulcânicas estavam magnetizadas segundo uma direção oposta à esperada. A primeira estimativa de quando haviam ocorrido as inversões magnéticas foi feita na década de 1920 por Motonori Matuyama, que observou que os campos magnéticos de algumas rochas do Japão estavam ao contrário e que estas rochas eram todas dos início do Pleistoceno ou mais antigas. Naquela altura, a polaridade da Terra era mal compreendida e a possibilidade de ocorrência de inversões suscitaram pouco interesse.[1]
Três décadas mais tarde, quando o campo magnético da Terra era já mais bem compreendido, foram avançadas teorias que sugeriam a possibilidade da inversão do campo no passado remoto. A maioria da investigação sobre o paleomagnetismo durante a década de 1950 incluía o estudo da deriva polar e da deriva continental. Embora tenha sido descoberto que algumas rochas invertiam o seu campo magnético enquanto arrefeciam, tornou-se aparente que a maioria das rochas vulcânicas preservavam vestígios do campo magnético terrestre da época em que elas haviam arrefecido. Inicialmente pensou-se que as inversões ocorriam com período aproximadamente igual a 1 milhão de anos, mas durante a década de 1960 tornara-se aparente que a sua distribuição temporal era errática das inversões geomagnéticas.[1]

Durante as décadas de 1950 e 1960 a informação sobre as variações do campo magnético terrestre foi recolhida sobretudo por meio de navios de investigação. Mas as rotas complexas das viagens oceânicas tornavam difícil a associação dos dados de navegação com as leituras de magnetómetro. Apenas quando os dados foram representados num mapa é que se tornou aparente que surgiam no fundo oceânico faixas magnéticas surpreendentemente regulares e contínuas.[1]
Em 1963 Frederick Vine e Drummond Matthews forneceram uma explicação simples ao combinarem a teoria da expansão do fundo oceânico de Harry Hess com a escala temporal das inversões: se o novo fundo oceânico adquiria o campo magnético atual, a expansão a partir de uma crista central produziria faixas magnéticas paralelas à crista.[2] O canadiano L. W. Morley propôs de modo independente uma explicação similar em janeiro de 1963, mas o seu trabalho foi rejeitado pelos periódicos científicos Nature e Journal of Geophysical Research, permanecendo por publicar até 1967, quando apareceu na revista literária Saturday Review.[1] A hipótese Morley–Vine–Matthews foi o primeiro teste científico essencial à teoria da expansão do fundo oceânico da deriva continental.
Com início em 1966, cientistas do Observatório Geológico Lamont–Doherty descobriram que os perfis magnéticos através da dorsal pacífico-antártica eram simétricos e coincidiam com o padrão das cristas de Reykjanes do Atlântico Norte. As mesmas anomalias magnéticas foram encontradas sobre a maioria dos oceanos do mundo, permitindo que fosse estimada a idade da maior parte da crusta oceânica.[1]

Por meio da análise dos dados paleomagnéticos, sabe-se hoje que o campo magnético terrestre inverteu a sua orientação dezenas de milhares de vezes desde a formação do planeta. Com a cada vez mais precisa Global Polarity Timescale (GPTS) (escala temporal global de polaridade) tornou-se aparente que a taxa à qual ocorrem as inversões ao longo do tempo variou consideravelmente no passado. Durante alguns períodos do tempo geológico (por exemplo o Longo Normal Cretácico), o campo magnético terrestre manteve uma só orientação durante dezenas de milhões de anos. Outras inversões parecem ter ocorrido muito rapidamente, com duas destas inversões durante um período de 50 000 anos. O geólogo Scott Bogue do Occidental College e Jonathan Glen do US Geological Survey encontraram mesmo evidências nas lavas antigas de Battle Mountain, Nevada, que indicam a possibilidade de uma inversão rápida do campo geomagnético num período de apenas quatro anos. A inversão foi datada como tendo aproximadamente 15 milhões de anos de idade.[3] Crê-se que a última inversão (a inversão Brunhes–Matuyama) tenha ocorrido há cerca de 780 000 anos.

Causas

A opinião científica encontra-se dividida quanto às causas das inversões geomagnéticas. Segundo uma teoria elas devem-se a eventos internos ao sistema que gera o campo magnético terrestre. Outra defende que elas devem-se a eventos externos.

Eventos internos

Muitos cientistas creem que as inversões são uma característica inerente à teoria do dínamo sobre como é gerado o campo geomagnético. Em simulações por computador, observa-se que as linhas do campo magnético podem por vezes ficar entrançadas e desorganizadas devido aos movimentos caóticos do metal líquido no núcleo da Terra.
Algumas simulações, tal conduz a uma instabilidade na qual o campo magnético assume espontaneamente a orientação oposta. Este cenário é apoiado pelas observações do campo magnético do sol, o qual sofre inversões espontâneas a cada 9-12 anos. Contudo, no caso do sol observa-se que a intensidade magnética solar aumenta muito durante a inversão, enquanto todas as inversões na Terra parece ocorrer durante períodos de baixa intensidade do campo.
Os métodos computacionais atuais usaram grandes simplificações de modo a produzirem modelos que podem ser corridos em escalas temporais aceitáveis para os programas de investigação.

Eventos externos

Outros, como Richard A. Muller, creem que as inversões geomagnéticas não são processos espontâneos mas antes desencadeadas por eventos externos que interrompem diretamente o fluxo no núcleo da Terra.[4] Tais processos podem incluir a chegada de lajes continentais arrastadas para baixo em direção ao manto por ação da tectônica de placas nas zonas de subducção, a iniciação de novas plumas mantélicas a partir da fronteira núcleo-manto, e possivelmente forças de corte núcleo-manto resultantes de eventos de impacto muito grandes. Os apoiantes desta teoria defendem que qualquer um destes eventos poderia levar à interrupção do dínamo em grande escala, desligando efetivamente o campo geomagnético. Dado que o campo magnético é estável tanto na orientação Norte-Sul atual como numa orientação inversa, propõe-se que quando o campo recupera de uma tal interrupção, ele "escolhe" espontaneamente um ou outro estado, de forma que uma recuperação é vista como uma inversão em cerca de metade de todos os casos.
São também conhecidas interrupções breves que não resultam numa inversão, designando-se excursões geomagnéticas.

Observação do campo magnético no passado


As inversões passadas podem ser e foram registradas em minerais de depósitos sedimentares solidificados ou fluxos de lava arrefecidos sobre terra ferromagnéticos (ou mais precisamente ferrimagnéticos).

Porém, originalmente, reparou-se no registo das inversões geomagnéticas antigas pela primeira vez durante a observação das "anomalias" magnéticas em faixas no fundo oceânico. Lawrence W. Morley, Frederick John Vine e Drummond Hoyle Matthews fizeram a ligação com a expansão dos fundos oceânicos da hipótese Morley-Vine-Matthews[2] [5] o que em breve levaria ao desenvolvimento da teoria da tectónica de placas. Dados que o fundo oceânico expande-se a uma velocidade relativamente constante, tal resulta em "faixas" evidentes do substrato a partir das quais a polaridade do campo magnético no passado pode ser inferida ao observar os dados obtidos a partir de um magnetómetro arrastado ao longo do fundo oceânico.

Contudo, uma vez que não existe fundo oceânico não subduzido (ou fundo oceânico encavalado em placas continentais, como no caso dos ofiolitos) muito mais antigo que 180 milhões de anos de idade, são necessários outros métodos para detectar inversões mais antigas. A maioria das rochas sedimentares incorporam pequenas quantidades de minerais ricos em ferro, cuja orientação é influenciada pelo campo magnético ambiente ao tempo da sua formação. Sob condições favoráveis, é possível assim extrair informação sobre as variações do campo magnético a partir de muitos tipos de rochas sedimentares. Porém, processos diagenéticos subsequentes ao enterramento podem apagar as evidências do campo original.

Uma vez que o campo magnético está presente em todo o globo, a descoberta de padrões semelhantes de variações magnéticas em sítios diferentes é um método usado para correlacionar idades entre vários locais. Nas últimas quatro décadas foram recolhidas grandes quantidades de dados paleomagnéticos sobre as idades dos fundos oceânicos (até ~250 Ma), dados estes que se tornaram uma importante e conveniente ferramenta para estimar as idades de secções geológicas. Não é um método de datação independente, dependendo dos métodos de datação "absoluta"como sistemas radioisotópicos para derivar idades numéricas. Tornou-se especialmente útil para os geólogos metamórficos e ígneos, os quais raramente dispõem de fósseis característicos para estimarem idades.

Escala de tempo da polaridade geomagnética

Frequência variável das inversões geomagnéticas ao longo do tempo

A frequência das inversões campo magnético da Terra tem variado muito ao longo do tempo. Há 72 milhões de anos (Ma), o campo inverteu-se 5 vezes no intervalo de um milhão de anos. Durante um período de 4 milhões de anos centrado na idade de 54 milhões de anos, ocorreram 10 inversões; há cerca de 42 milhões de anos, ocorreram 17 inversões num intervalo de 3 milhões de anos. Durante um período de 3 milhões de anos centrado na idade de 24 milhões anos, ocorreram 13 inversões. Num período de 12 milhões de anos, centrado na idade de 15 milhões de anos, ocorreram pelo menos 51 inversões. Estas eras de inversões frequentes são contrabalançadas por uns poucos "supercrons" - períodos longos em que não ocorreram inversões.[6]
Durante muito tempo presumiu-se que a frequência das inversões geomagnéticas é aleatória; em 2006, uma equipa de físicos da Universidade da Calábria descobriu que as inversões seguem uma distribuição de Lévy, a qual descreve processos estocásticos com correlações de longo alcance entre eventos separados no tempo.[7]

Supercron Normal Longo do Cretáceo

Um longo período de tempo durante o qual não ocorreram inversões dos polos magnéticos, o Normal Longo do Cretáceo (NLC, também chamado Supercron do Cretáceo ou C34) durou quase 40 milhões de anos, entre 120 e 83 milhões de anos atrás.Este período de tempo inclui estágios do período Cretáceo do Aptiano ao Santoniano, e pode ver-se ao observar a frequência das inversões magnéticas imediatamente anteriores e posteriores ao NLC, que a frequência decresceu regularmente antes deste período, atingindo o seu ponto mais baixo (sem inversões) durante o período NLC. Após o Supercron do Cretáceo a frequência das inversões aumentou lentamente ao longo dos 80 milhões de anos seguintes, até ao presente.

Zona Calma do Jurássico

A Zona Calma do Jurássico é uma secção do fundo oceânico que é completamente desprovida de faixas magnéticas que possam ser detectadas em qualquer outro local. Tal poderia significar que houve um período longo de estabilidade polar durante o período Jurássico semelhante ao Supercron do Cretáceo. Outra possibilidade é que, uma vez que se trata da secção mais antiga do fundo oceânico, qualquer magnetização que pudesse haver existido se tenha já degradado. A Zona Calma do Jurássico existe em locais ao longo das margens continentais do Oceano Atlântico bem como em partes do Pacífico Ocidental (como imediatamente a leste da fossa das Marianas).

 

Polaridade geomagnética desde meados do Jurássico. As áreas escuras denotam períodos em que a polaridade corresponde à atual, as áreas claras denotam períodos em que a polaridade é inversa.

Supercron Inverso Longo Kiamano

Este longo período sem inversões geomagnéticas durou desde aproximadamente o final do Carbonífero até ao final do Pérmico, ou mais de 50 milhões de anos, entre 316 e 262 milhões de anos atrás. O campo magnético tinha orientação inversa da atual. O nome "Kiamano" deriva da aldeia australiana de Kiama, onde, em 1925, foram descobertas algumas das primeiras evidências geológicas deste supercron.[8]

Supercron Inverso Moyero

Suspeita-se que este período do Ordovícico durando mais de 20 milhões de anos (485 a 463 milhões de anos) inclua outros supercrons (Pavlov &. Gallet 2005, Episodes, 2005). Mas até agora este possível supercron apenas foi encontrado na Sibéria, na secção do rio Moyero a norte do círculo polar ártico.

Futuro do campo presente


Na atualidade, o campo geomagnético como um todo está a enfraquecer; a forte deterioração presente corresponde a um declínio de 10–15% ao longo dos últimos 150 anos e que tem acelerado nos últimos anos; porém, a intensidade geomagnética decresceu quase continuamente desde um máximo de 35% acima do valor moderno atingido há aproximadamente 2000 anos. A taxa de diminuição e a força atual encontram-se dentro do intervalo de variação normal, como mostram os registos dos campos magnéticos passados em rochas.

Variações geomagnéticas desde a última inversão. 
A natureza do campo magnético da Terra é de flutuação heteroscedástica. Uma medição instantânea do campo, ou várias medições ao longo de várias décadas ou séculos, não é suficiente para extrapolar uma tendência global na força do campo. Tem aumentado e diminuído no passado sem razão aparente. Adicionalmente, a intensidade local do campo dipolo (ou a sua flutuação) é insuficiente para se caracterizar o campo magnético terrestre como um todo, dado que não é estritamente um campo dipolo. A componente dipolo do campo magnético terrestre pode diminuir mesmo quando o campo magnético total permanece inalterado ou se intensifica.

O polo norte magnético da Terra encontra-se em deriva do norte do Canadá em direção à Sibéria com uma taxa atualmente crescente — 10 km por ano no início do século XX, 40 km por ano em 2003,[9] [10] e 64 km atualmente, acumulando um deslocamento de 1.100 quilômetros ao norte do ponto em que pesquisadores o localizaram pela primeira vez[11] .

Glatzmaier e o seu colaborador Paul Roberts da UCLA fizeram um modelo numérico dos processos eletromagnéticos e de dinâmica de fluidos no interior da Terra. Os resultados da sua simulação computacional reproduziram caraterísticas-chave do campo magnético ao longo de mais de 40 000 anos de tempo simulado. Adicionalmente, o campo gerado por computador inverteu-se.[12]

Efeitos na biosfera e na sociedade humana

Dado que a inversão do campo magnético nunca foi observada por humanos com instrumentação, e como o mecanismo da geração do campo não é bem compreendido, é difícil dizer quais serão as caraterísticas do campo magnético conducentes a uma tal inversão.

Alguns especulam que um campo magnético muito diminuído durante um período de inversão exporá a superfície da Terra a um aumento substancial e potencialmente danoso da radiação cósmica. Contudo, o Homo erectus e os seus antepassados certamente sobreviveram a muitas inversões prévias, embora não dependessem de sistemas informáticos que pudessem ser danificados por grandes ejeções de massa coronal.

Não existem provas incontestadas de que um campo magnético tenha alguma vez causado uma extinção biológica. Uma possível explicação é que o vento solar pode induzir um campo magnético na ionosfera da Terra suficiente para proteger a superfície de partículas energéticas, mesmo na ausência do campo geomagnético normal.[13] Outra possível explicação é que o campo magnético não desaparece completamente, formando-se muitos polos de modo caótico e em locais diferentes durante a inversão, até estabilizar novamente.[14] [15]

Radiação Infravermelho do sol

Embora invisível, a radiação infravermelha pode ser percebida por suas propriedades de aquecimento.

O infravermelho é uma radiação que age numa frequência, além da capacidade humana de visão, ou seja, é invisível aos nossos olhos. Ela é liberada de todos os corpos que soltam calor e tem esse nome por estar depois da cor vermelha no espectro de cores, realizado por Isaac Newton em 1666. A experiência se baseava num prisma feito de vidro que foi posto numa posição para ser atingido por um raio de sol e, no lado oposto ao exposto pelo sol, fosse refletida essa luz na parede do cômodo. Ao escurecer o ambiente e colocar o prisma no trajeto de raio de sol, o que foi visto foi o espectro de cores formado pela tonalidades: violeta, anil, azul, verde, amarelo,laranja e vermelho.
Conforme o tempo foi passando, mais estudos foram feitos sobre esse mesmo experimento. Entre eles, o de Willian Herschel, que buscava saber qual das cores conseguiria produzir mais calor. O vermelho foi a cor com temperaturas mais altas. No entanto, numa área um pouco escura, situada depois da cor vermelha, conseguiu superar o vermelho e, por não ser visível, e por causa da sua localização no espectro, ficou conhecido como Infravermelho.

Depois das pesquisas sobre esse assunto, ele foi ganhando várias utilidades. Talvez o mais famoso seja o aplicativo de celular, em que as ondas de infravermelho são usadas para transmitir informações de um aparelho a outro.

Assim como o SMS, MMS e posteriormente o bluetooth, o infravermelho foi uma forma, além das ligações, de passar informações entre dois celulares. Assim como existe uma radiação invisível num extremo do espectro, no outro extremo também existe essa presença. Contrária ao infravermelho está a radiação ultravioleta. É também uma radiação incolor, que tem ondas menores e frequência maior do que a luz visível. O nome “ultravioleta” é comum para a maioria por estar normalmente vinculado às notícias de aquecimento global e aos cuidados que se devem ter em relação à exposição ao sol. Isso porque algumas frequências dessa radiação podem causar queimaduras e até aumentar as chances de câncer de pele.

É importante deixar claro que, apesar de ser radiação, o infravermelho não é iônico. Isso quer dizer que não ameaça a saúde humana, como as radiações alpha e beta, por exemplo. Aliás, seu uso tem ajudando o ser humano cada vez mais. Tratamentos para problemas estéticos da pele, para aliviar algumas dores e até para endurecimento de articulações, entre outros.






Origem do Infravermelho 

A radiação infravermelha são ondas de comprimento de 1 milímetro até 700 nanômetros, e, portanto, não visíveis para o olho humano. É uma radiação não ionizante, por isso, sem efeitos danosos, (sem riscos de causar males como, por exemplo, câncer). No espectro de luz, está localizado depois da luz vermelha, daí surgiu seu nome. Apesar de não poder ser vista, a radiação infravermelha pode ser notada no corpo em forma de calor: terminações nervosas, chamadas termorreceptores, conseguem captar essa radiação.

Sua descoberta vem do ano de 1880. Willian Herschel, astrônomo inglês, estava fazendo estudos relacionados à temperatura das cores. Para tal estudo, foi usado o experimento de Newton do “espectro das cores”. Newton, em 1666, fazia estudos também relativos às cores. Uma das experiências feitas por Newton foi a de usar um prisma triangular de vidro e fazer com que a luz solar passasse por ele. Isso aconteceu num cômodo escuro da casa do físico.
O campo magnético da Terra é como o campo magnético de um gigantesco ímã em forma de barra, que atravessa desde o Pólo Sul até o Pólo Norte do planeta.

por Rubens Venâncio dos Santos, Antônio José Gomes e Rosilene Gomes




A radiação infravermelha (IV) é uma radiação não ionizante na porção invisível do espectro eletromagnético que está adjacente aos comprimentos de ondas longos, ou final vermelho do espectro da luz visível. Ainda que em vertebrados não seja percebida na forma de luz, a radiação IV pode ser percebida como calor, por terminações nervosas especializadas da pele, conhecidas como termorreceptores. Esta radiação é muito utilizada nas trocas de informações entre computadores, celulares e outros eletrônicos, através do uso de um adaptador USB IrDA.[1]

Descoberta

A radiação infravermelha foi descoberta em 1800 por William Herschel, um astrônomo inglês de origem alemã. Herschel colocou um termômetro de mercúrio no espectro obtido por um prisma de cristal com o a finalidade de medir o calor emitido por cada cor. Descobriu que o calor era mais forte ao lado do vermelho do espectro, observando que ali não havia luz. Esta foi a primeira experiência que demonstrou que o calor pode ser captado em forma de imagem, como acontece com a luz visível.

Efeitos biológicos

A radiação IV está dividida segundo seus efeitos biológicos, de forma arbitrária, em três categorias: radiação infravermelha curta (0,8-1,5 µm), média (1,5-5,6 µm) e longa (5,6-1.000 µm). Os primeiros trabalhos com os diferentes tipos de radiação IV, relatavam diferenças entre as formas de ação biológicas do infravermelho curto e médio/longo (Dover et al., 1989). Acreditava-se que a radiação curta penetrava igualmente na porção profunda da pele sem causar aumento marcante na temperatura da superfície do epitélio, enquanto que a maior parte da energia do infravermelho médio/longo era absorvida pela camada superior da pele e frequentemente causasse efeitos térmicos danosos, como queimaduras térmicas ou a sensação de queimação (relato de pacientes). Alguns anos mais tarde, contudo, uma nova visão do infravermelho médio/longo foi apresentada demonstrando que todas as faixas da radiação infravermelha possuem efeitos biológicos de regeneração celular.[2] [3] [4]

Estudos in vitro com infravermelho curto, em células humanas endoteliais e queratinócitos demonstraram aumento na produção de TGF-β1 (fator de transformação- β1) após uma única irradiação (36-108J/cm2) e de forma tempo-dependente para o conteúdo de MMP-2 (matriz metaloproteínase-2), sendo este último tanto ao nível proteico quanto transcricional. Essas duas proteínas estão envolvidas na fase de remodelação do reparo de lesões. E esses efeitos foram considerados atérmicos em sua natureza, já que os modelos usados como controle térmico não apresentaram aumento na sua expressão proteica.[1]
Experimentos com ratos diabéticos, demonstraram uma aceleração na taxa de fechamento da ferida com exposições diárias de infravermelho curto em relação aos grupos controle, apresentando um aumento de temperatura de aproximadamente 3,6 °C após 30 minutos de exposição.[1]
A utilização de LEDs (Light Emitting Diode – diodos emissores de luz) de infravermelho curto demonstrou reversão dos efeitos do TTX (tetrodotoxina), um bloqueador dos canais dependentes de sódio, e portanto, um bloqueador de impulso nervoso; assim como a redução nos danos causados à retina por exposição ao metanol em camundongos[5] [6]

Já experimentos com o IV longo demonstraram inibição do crescimento tumoral em camundongos e melhoria no tratamento de escaras em situações clínicas.[7] Também foi demonstrado aumento do processo regenerativo em camundongos sem que houvesse aumento da circulação sanguínea durante os períodos de irradiação ou aumento na temperatura do epitélio. Outros dados demonstram um aumento das infiltrações de fibroblastos no tecido subcutâneo, em camundongos tratados com o infravermelho longo, em relação aos animais controle e uma maior regeneração de colágeno na região lesada, assim como na expressão de TGF- β1. Da mesma forma, a radiação IV foi capaz de provocar aumento na angiogênese no local das lesões e aumento na força tênsil do epitélio em regeneração[8] [9] [10]

Lasers de baixa potência, (comprimento de onda variando de 630-890 nm) como os de hélio-néon e argônio demonstraram, in vivo, a ativação de uma ampla gama de processos de cura de feridas, tais como a síntese de colágeno, proliferação celular[11] e motilidade de queratinócitos.[12]

Ainda que haja diferenças entre as fontes de radiação IV; (lasers, raio coerente de comprimento de onda específico e lâmpadas, raios aleatórios de luz não polarizada), seus efeitos bioestimulatórios são os mesmos em se tratando do infravermelho curto.[1] Contrariando a ideia inicial de que o IV longo possuísse efeitos deletérios, atualmente acredita-se que sua forma de ação bioestimulatória seja semelhante as dos lasers de baixa potência e a radiação IV curta.[13]
Experimentos utilizando LED de IV, os quais trabalham com geração praticamente zero de calor, levam a acreditar que além do efeito regenerativo provocado pelo calor existe ainda um efeito bioestimulatório regenerativo decorrente de um processo não-térmico. Contudo, esse processo ainda não é bem compreendido.[14]

A premissa básica é que as radiações eletromagnéticas de comprimentos de onda longos estimulam o metabolismo energético das células, assim como a produção de energia. Existem três moléculas fotoaceptoras de radiação infravermelha em mamíferos, conhecidas por absorverem o comprimento de onda do infravermelho curto: hemoglobina, mioglobina e citocromo c oxidase. Dessas moléculas fotoaceptoras, acredita-se que os cromóforos mitocondriais sejam responsáveis pela absorção de 50% do infravermelho curto, através do citocromo c oxidase[14] [15] [16]

Campo magnético terrestre

O campo magnético da Terra pode se inverter dentro de 100 anos

O campo magnético da Terra muda constantemente, e a cada 200.000 ou 300.000 anos, o norte e o sul invertem completamente. Atualmente estamos atrasados para uma dessas alterações – e cientistas agora dizem que ela pode acontecer em questão de 100 anos, mudando completamente a vida no nosso planeta de maneiras inesperadas.

Por muito tempo imaginou-se que essas inversões demoravam até 7.000 anos para se completarem, como diz um estudo de 2004 financiado pela National Science Foundation. Mas ao longo dos últimos anos outros cientistas sugeriram que as mudanças ocorrem a velocidades anteriormente não imaginadas. E um novo estudo publicado no Geophysical Journal International por uma equipe de cientistas da Europa e dos EUA dá mais detalhes sobre essas mudanças rápidas – sugerindo que a última alteração em 180 graus demorou apenas 100 anos.

Como eles percebem as mudanças no campo magnético que datam de centenas de milhares de anos atrás? Ao testar camadas de cinzas depositadas por erupções vulcânicas ao longo de 10.000 anos, encontradas em um leito de lago próximo a Roma. De acordo com um release da Universidade de Berkeley, as direções do campo magnético estão “congeladas” nessas camadas de cinzas, o que pode ser datado de forma confiável para saber quando as conversões ocorreram e quanto tempo levou para elas completarem. “Não sabemos se a próxima inversão vai ocorrer de repente, como foi esta, mas também não sabemos se ela não vai” disse Paul Renne, um dos autores do estudo.

Por:
17 de outubro de 2014 às 15:50 

O campo magnético da Terra é como o campo magnético de um gigantesco ímã em forma de barra, que atravessa desde o Pólo Sul até o Pólo Norte do planeta.

por Rubens Venâncio dos Santos, Antônio José Gomes e Rosilene Gomes




O campo magnético terrestre assemelha-se a um dipolo magnético com seus polos próximos aos polos geográficos da Terra. Uma linha imaginária traçada entre os polos sul e norte magnéticos apresenta uma inclinação de aproximadamente 11,3º relativa ao eixo de rotação da Terra. A teoria do dínamo é a mais aceita para explicar a origem do campo. Um campo magnético, genericamente, se estende infinitamente. Um campo magnético vai se tornando mais fraco com o aumento da distância da sua fonte. Como o efeito do campo magnético terrestre se estende por várias dezenas de milhares de quilómetros, no espaço ele é chamado de magnetosfera da Terra.
Índice
Polo magnético
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/55/WMA_button2b.png/17px-WMA_button2b.pngA localização dos polos não é estática, chegando a oscilar vários quilômetros por ano. Os dois polos oscilam independentemente um do outro e não estão em posições diametralmente opostas no globo. Atualmente o polo sul magnético distancia-se mais do polo norte geográfico que o polo norte magnético do polo sul geográfico.



Posições do polo magnético
Polo magnético norte[1]
(2001)
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/55/WMA_button2b.png/17px-WMA_button2b.png81° 18′ N 110° 48′ W
(2004)
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/55/WMA_button2b.png/17px-WMA_button2b.png82° 18′ N 113° 24′ W
(2005)
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/55/WMA_button2b.png/17px-WMA_button2b.png82° 42′ N 114° 24′ W
Polo magnético sul[2]
(1998)
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/55/WMA_button2b.png/17px-WMA_button2b.png64° 36′ S 138° 30′ E
(2004)
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/55/WMA_button2b.png/17px-WMA_button2b.png63° 30′ S 138° 0′ E









Distâncias referentes aos polos magnéticos (2005):
  • ao longo da superfície da terra:
    • entre os polos - 17.386 km (entre os polos geográficos é de ~20 mil km)
    • entre polo norte magnético e polo sul geográfico - 890 km
    • entre polo sul magnético e polo norte geográfico - 2.835 km
  • eixo unindo os polos magnéticos - ~12.550 km (entre os geográficos é 12.713 km)
Referências:
  1. Geomagnetismo, Polo Norte Magnético. Natural Resources Canada, 2005-03-13.
  2. Polo Sul Magnético. Commonwealth of Australia, Australian Antarctic Division, 2002.
Características do campo magnético
O campo é semelhante ao de um ímã de barra, mas essa semelhança é superficial. O campo magnético de um ímã de barra, ou qualquer outro tipo de ímã permanente, é criado pelo movimento coordenado de elétrons (partículas negativamente carregadas) dentro dos átomos de ferro. O núcleo da Terra, no entanto, é mais quente que 1043 K, a temperatura de Curie em que a orientação dos orbitais do elétron dentro do ferro se torna aleatória. Tal aleatoriedade tende a fazer a substância perder o seu campo magnético. Portanto, o campo magnético da Terra não é causado por depósitos magnetizados de ferro, mas em grande parte por correntes elétricas do núcleo externo líquido.

Outra característica que distingue a Terra magneticamente de um ímã em barra é sua magnetosfera. A grandes distâncias do planeta, isso domina o campo magnético da superfície.
Correntes elétricas induzidas na ionosfera também geram campos magnéticos. Tal campo é sempre gerado perto de onde a atmosfera é mais próxima do Sol, criando alterações diárias que podem deflectir campos magnéticos superficiais de até um grau.

Variações do campo magnético
A intensidade do campo na superfície da Terra neste momento varia de menos de 30 microteslas (0,3 gauss), numa área que inclui a maioria da América do Sul e África Meridional, até superior a 60 microteslas (0,6 gauss) ao redor dos polos magnéticos no norte do Canadá e sul da Austrália, e em parte da Sibéria.

Magnetômetros detectaram desvios diminutos no campo magnético da Terra causados por artefatos de ferro, fornos para queima de argila e tijolos, alguns tipos de estruturas de pedra, e até mesmo valas e sambaquis em pesquisa geofísica. Usando instrumentos magnéticos adaptados a partir de dispositivos de uso aéreo desenvolvidos durante a Segunda Guerra Mundial para detectar submarinos, as variações magnéticas através do fundo do oceano foram mapeadas.

O basalto - rocha vulcânica rica em ferro que compõe o fundo do oceano - contém um forte mineral magnético (magnetita) e pode distorcer a leitura de uma bússola. A distorção foi percebida por marinheiros islandeses no início do século XVIII. Como a presença da magnetita dá ao basalto propriedades magnéticas mensuráveis, estas variações magnéticas forneceram novos
meios para o estudo do fundo do oceano. Quando novas rochas formadas resfriam, tais materiais magnéticos gravam o campo magnético da Terra no tempo.

Em Outubro de 2003, a magnetosfera da Terra foi atingida por uma chama solar que causou uma breve, mas intensa tempestade geomagnética, provocando a ocorrência de auroras boreais.

Reversões do campo magnético
O campo magnético da Terra é revertido em intervalos que variam entre dezenas de milhares de anos a alguns milhões de anos, com um intervalo médio de aproximadamente 250.000 anos. Acredita-se que a última ocorreu há 780.000 anos, referida como a reversão Brunhes-Matuyama.

O mecanismo responsável pelas reversões magnéticas não é bem compreendido. Alguns cientistas produziram modelos para o centro da Terra, onde o campo magnético é apenas quase-estável e os polos podem migrar espontaneamente de uma orientação para outra durante o curso de algumas centenas a alguns milhares de anos. Outros cientistas propuseram que primeiro o geodínamo para, espontaneamente ou através da ação de algum agente externo, como o impacto de um cometa, e então reinicia com o polo norte apontando para o norte ou para o sul. Quando o norte reaparece na direção oposta, interpretamos isso como uma reversão, enquanto parar e retornar na mesma direção é chamado excursão geomagnética.

A intensidade do campo geomagnético foi medida pela primeira vez por Carl Friedrich Gauss em 1835 e foi medida repetidamente desde então, sendo observado um decaimento exponencial com uma meia-vida de 1400 anos, o que corresponde a um decaimento de 10 a 15% durante os últimos 150 anos.

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